segunda-feira, 30 de setembro de 2013

LUCIANA FERNANDES APRESENTA MONOGRAFIA SOBRE IRMANDADE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO NO PAPO CULTURAL


           No dia 27 de setembro, foi realizado na casa de Antonio Conselheiro a 32ª edição do Papo Cultural. Este mês teve como convidada a historiadora Luciana Maria Pimentel Fernandes, que na ocasião apresentou a sua monografia de graduação em história realizada na (UECE/FECLESC- Quixadá), com o título; “Ser irmão estava para além de rezar: Irmandade de Nossa Senhora do Rosário de Quixeramobim e Romanização (1854-1923)”.
          Para um público de estudante do ensino fundamental e médio, professores, familiares e convidados, a historiadora expôs em linhas gerais sua pesquisa, que aborda o papel relevante que a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário ocupou em Quixeramobim no contexto da segunda metade do século XIX e início do século XX.
          Sua pesquisa enfatiza a disputa muitas vezes velada, por maior espaço social, político e religioso da irmandade frente à Igreja Católica. Os padres tinham uma vigilância constante para com as ações desenvolvidas pela irmandade para não fugir do controle da igreja. Segundo Luciana, tal preocupação era porque em documentos por ela pesquisados, o patrimônio da irmandade era crescente, chegando a alguns momentos ser compatível aos da igreja de Santo Antonio. Daí a preocupação para com o controle das atividades da mesma.
         Fato curioso abordado na pesquisa é que na medida em que surgiu a Sociedade dos Vicentinos, muitos integrantes da irmandade Nossa Senhora do Rosário se mudaram para este movimento de assistência social. Por que isso veio a acontecer nesse período? A pesquisadora aponta que isso estava relacionado ao crescimento e da credibilidade da irmandade na vila de Quixeramobim, fazendo que a própria igreja católica se sentisse de certa forma ameaçada com os possíveis rumos que a irmandade viesse a tomar. Portanto sendo necessário acompanhar todos os seus passos. É uma pesquisa importante para uma melhor análise sobre o papel que a irmandade Nossa Senhora do Rosário ocupou na história de Quixeramobim.
         Após a apresentação houve debate e em seguida o presidente da Ong. Iphanaq Ailton Brasil agraciou a convidada com uma menção honrosa.









Texto: Neto Camorim Fotos: Ailton Brasil e Neto Camorim

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Quixeramobim: Lages festeja padroeira com exibição de documentário sobre construção de Igreja

A comunidade de Lages, em Quixeramobim, exibe na noite desta quinta-feira, 26, durante a programação social da festa de Santa Terezinha, padroeira da comunidade, o documentário que conta a história de 15 anos da fundação do templo religioso.

Com mais de uma hora de vídeo, o documentário é composto de depoimentos e imagens do processo de formulação da Igreja de Santa Terezinha. Para os moradores a construção da Igreja foi um dos fatores fundamentais para a organização da comunidade em busca de outras conquistas que resultaram em melhorias e realizações, fruto do trabalho coletivo.
As filmagens, montagens e edição do documentário ficaram a cargo da Ong Iphanaq, que em 14 de abril deste ano, esteve em Lages para fazer as imagens que serão exibidas nesta quinta. Na ocasião, serão distribuídas duzentas cópias do documentário. O projeto de filmagem do documentário é uma iniciativa da associação de moradores de Lages, contou com o apoio da Ong Iphanaq, CETRA, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Quixeramobim, Iarte, Projeto Dom Hélder Câmara, Sistema Maior de Comunicação e Fundação Canudos. (Fonte: Sistema Maior de Comunicação / Fotos: Ong Iphanaq)

terça-feira, 24 de setembro de 2013

IPHANAQ REALIZA VISITA A FAZENDA “NÃO ME DEIXES” E MEMORIAL RAQUEL DE QUEIROZ COM O GRUPO DE LEITURA “SERTÕES E MEMÓRIAS”.


A Ong. Iphanaq e o Grupo de Leitura “Sertões e Memórias” realizaram no dia 21 de setembro uma visita ao Memorial Raquel de Queiroz- Chalé da Pedra e a fazenda “Não me Deixes”, distrito de Daniel de Queiroz em Quixadá. Neste local fica a casa de escritora, no qual morou por muito tempo, e mesmo depois que foi embora, freqüentava periodicamente. Segundo moradores ela esteve pela última vez em 2003, no mesmo ano que veio a falecer no Rio de Janeiro. Este lugar era fonte de inspiração para ela escrever.  
O objetivo desta viagem foi proporcionar aos participantes do grupo de leitura que em maio e junho deste ano leram “O Quinze”, conhecer um pouco mais do contexto sociocultural e da vida de Raquel de Queiroz, no seu ambiente familiar no sertão de Quixadá. Terra que passou a adotar como sua, mesmo tendo nascida em Fortaleza, veio morar desde criança.
Para a realização dessa atividade cultural a Ong. Iphanaq teve o apoio da Fundação Cultural de Quixadá que disponibilizou seu funcionário Cleyton com guia.
A visita começou pelo Memorial Raquel de Queiroz, no centro de Quixadá. Local que tem um importante acervo com peças originais e réplicas que tratam da vida e obra de escritora. Em seguida o grupo de leitura se deslocou até a comunidade de Junco, onde fica a antiga estação de trem que Raquel de Queiroz embarcava e desembarcada com destino a Fortaleza ou a sua fazenda “Não me Deixes”.
Foi um momento muito importante essa parada no Junco. Além do simbolismo por ser o local onde a escritora sempre passava também foi falado sobre a importância do trem na economia cearense do final do século XIX e quase todo o século XX no período da produção de algodão. Bem como meio de transporte para as pessoas com destino a capital fugindo das secas. Aqueles que tinham dinheiro para comprar passagem, pois os pobres geralmente não recebiam a “ajuda” dos governos. Situação essa relatada no romance “O Quinze”, no personagem Chico Bento e sua família que seguem a pé com destino a Fortaleza.
Depois a viagem seguiu ao seu destino principal a fazenda “Não me Deixes”. Chegando lá, o grupo de leitura foi recebido pelo jovem Guidinho, que gentilmente levou-os a conhecer a casa e seu mobiliário quase todo original e preservado, quando da época que Raquel de Queiroz morava ou vinha visitar, mesmo quando fixou residência no Rio de Janeiro. Na casa tem um local onde a escritora ficava reservada quando escrevia seus livros, que os levou a ser a primeira mulher a fazer parte da academia Brasileira de Letras.
O ambiente da casa é significativo não só por ter sido residência de Raquel de Queiroz. A mobília da casa, com seus potes, tamboretes, fogão de lenha, moinho, prensa de queijo, cantareira, baús e outros acessórios típicos do sertão até um passado não muito distante. Além da vegetação nativa grande parte preservada. Tudo isso torna o ambiente para o visitante algo mais enriquecedor de culturas e saberes diversos. Para os participantes do grupo de leitura de foram a viagem foi uma experiência muito válida. Destacou professor Willamy Nunes, que também estava participando da viagem.
Segundo o coordenador do grupo de leitura, João Paulo Barbosa é que sejam feitas outras viagens pelo sertão durante as leituras dessas obras. É interesse da coordenação do projeto levar o grupo a conhecer Serrinha de Santa Maria e Fazenda Oiticica, locais onde foi ambientado o romance, “O Sertanejo” de José de Alencar, livro no qual estamos lendo. Portanto, vamos nos organizar para visitar esses lugares que ficam pertinho da cidade, mas nos sertões de Quixeramobim. Ressaltou.
Vale ressaltar também, que o Iphanaq para realizar essa ação cultural teve o apoio da Secretaria de Cultura e Turismo de Quixeramobim que disponibilizou o tranporte.

Neto Camorim - Historiador e Integrante da Ong. Iphanaq
netocamorim@gmail.com

















Texto: Neto Camorim
Fotos: Willamy Nunes e Ivyna Driely

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

GRUPO DE LEITURA “SERTÕES E MEMÓRIAS” REALIZAM 2º ENCONTRO DE ESTUDO DO LIVRO “O SERTANEJO”.


No último dia 20 de setembro, o Grupo de Leitura “Sertões e Memórias”, reuniram-se na Casa de Antonio Conselheiro para o 2º encontro de estudo da obra “O Sertanejo” de José de Alencar.
Nesse segundo encontro foram discutidos com os participantes do grupo, os capítulos III ao X, onde o coordenador João Paulo Barbosa e o professor Antonio Carlos da Cruz, que desta vez esteve presente, fizeram algumas intervenções para uma melhor compreensão da obra de José de Alencar, dentro do contexto literário do romantismo e regionalista do século XVIII.
Nesses capítulos o autor descreve a chegada na fazenda Oiticica e a morada assentada no meio de uma encosta da serra de Santa Maria, o encontro de Arnaldo com Jó, a malhada no tope do jacarandá a espera da onça nos meios dos devaneios que lhe embalavam a mente, o moirão, o encontro dos dois amigos Arnaldo e Aleixo Vargas, o puxão de orelhas e o rosário. Foi um momento de muita discussão, onde cada capítulo era comentado pelos participantes.
Também estiveram nesse encontro contribuindo com suas análises foi Bruno Paulino e o professor de Língua Portuguesa, Willamy Nunes. Além de estudantes do Liceu de Quixeramobim que participam efetivamente do grupo de leitura e dos professores Ciro Barbosa, Neto Camorim e Ailton Brasil, presidente da Ong. Iphanaq, que desta vez está participando dos estudos de “O Sertanejo”.

O próximo encontro será dia 04 de outubro e os participantes do grupo de leitura devem ler do capítulo XI ao XX. Boa leitura a todos!







Texto: Neto Camorim
Fotos: Edmilson Nascimento

terça-feira, 17 de setembro de 2013

CINECLUBE IPHANAQ REALIZA PELA 4ª VEZ EXIBIÇÃO DE CINEMA EM NENELÂNDIA


O Cineclube Iphanaq no último dia 13 de setembro esteve na comunidade de Nenelândia (Cangati), realizando pela quarta vez, exibição de cinema. O evento aconteceu na Escola Francisco Carneiro Sobrinho. Desta vez o filme apresentado, foi Por 30 dinheiros, de Vânia Perazzo Barbosa e Ivan Hlebarov.
 O filme apresenta o interior do Nordeste, uma trupe mambembe encena A paixão de cristo. Depois de meses de espetáculo, Zé, que interpreta Cristo e Lula, no papel de São Pedro, fogem com o dinheiro acumulado da bilheteria. Na viagem da caatinga ao litoral, os dois são perseguidos pelo diretor e pelo resto da trupe. Cenas da peça se confundem com a realidade em momentos da traição, gozação e delírio, um misto de situações tragicômicas e surreais. Misticismo, valores novos e arcaicos revelam, metaforicamente a região Nordeste em meio à globalização.
Após a exibição aconteceu um debate com a participação de alunos e professores e populares presentes ao avento.
O projeto Cineclube é uma realização da Ong. Iphanaq com o apoio do SESC-Ler de Quixeramobim e do Sistema Maior de Comunicação, que mensalmente viaja as comunidades rurais do município com exibição e debate de cinema nacional gratuito.






Texto: Neto Camorim
Fotos: Edmilson Nascimento

GRUPO DE LEITURA “SERTÕES E MEMÓRIAS” INICIAM ESTUDO DE “O SERTANEJO” DE JOSÉ DE ALENCAR.


ENCONTRO LITERÁRIO- O sertanejo – José de Alencar

            A data, 06 de setembro; o local, Casa Antônio Conselheiro; a hora, 19h; assunto, o sertanejo, a partir da estética e da visão de José de Alencar no seu romance O sertanejo. É o início de mais uma edição do Encontro Literário do Grupo de Estudos “Sertões e Memórias”, um projeto coordenado pelo professor João Paulo, com o objetivo de ler e discutir sobre obras literárias brasileiras percebendo seu valor cultural no conjunto da nossa riqueza literária, bem como a importância da sua leitura para a formação de um cidadão crítico e conhecedor do nosso patrimônio cultural e literário.
                 Após a leitura de Os sertões, de Euclides da Cunha e O quinze, de Rachel de Queiroz, chegou à vez de O sertanejo, de José de Alencar. 
             Havia-se designado a leitura dos dois primeiros capítulos do romance para o início das discussões. Mas antes da releitura dos trechos leu-se o poema de Jader de Carvalho, para se observar a relação intertextual entre os elementos do poema e do romance. E, para quem já leu outras obras da nossa literatura envolvendo a temática do sertanejo, ou para quem já viveu no sertão e conviveu com sertanejos reais, foram inevitáveis os comentários preliminares, com análise comparativa entre outros sertanejos da nossa literatura ou da vida real, com o sertanejo alencarino.
             Após isso, deu-se início à leitura de trechos dos dois primeiros capítulos mediante a escolha e as observações dos participantes. A palavra ficou facultada para que cada leitor fizesse suas observações e comentários a respeito de elementos que julgasse significativo no romance. No caso de O sertanejo, fez-se necessário o esclarecimento de que, por ser uma obra do Romantismo, há uma grande diferença de abordagem entre o homem do sertão, de José de Alencar e os autores do Realismo e do Modernismo. Na verdade a estética romântica cumpriu o seu papel para época, a despeito das críticas que sofreu de alguns autores do século XX.  
            Portanto, foi no revezamento entre leituras e comentários, entre ideias que convergiam e divergiam, seja no plano estético ou no plano ideológico, que se iniciaram mais uma maratona de enriquecimento cultural, a partir da leitura de mais um clássico da literatura tupiniquim, nos recintos da casa Antônio Conselheiro, em Quixeramobim.  


Willamy Nunes- Prof. de Língua Portuguesa e integrante da Ong. Iphanaq






Texto: Willamy Nunes
Fotos: Edmilson Nascimento e Ciro Barbosa

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

DONA ZILÁ CARNEIRO PARTICIPA DO 31º PAPO CULTURAL


Depois de algumas tentativas sem êxito, devido seus compromissos familiares em São Paulo, o projeto papo cultural recebeu no dia 30 de agosto na Casa de Antônio Conselheiro a Senhora Zilá Zilda Carneiro na sua 31ª edição.
Na abertura do evento o coordenador do papo cultural, Neto Camorim, apresentou uma breve biografia da convidada que tem muito serviço prestado a Quixeramobim.
Zilá Zilda Carneiro nasceu em 21 de novembro de 1933, na cidade de Nipoã, São Paulo. Seus pais, o cearense José de Araújo e a paulista Olímpia Garcia Paes Leme (hoje com 99 anos). Fez as séries iniciais em sua terra natal e terminou em São José do Rio Preto como professora primária em 1952. Em 1953 ingressou no magistério paulista onde lecionou até 1955, quando veio em dezembro do referido ano veio ao Ceará para conhecer familiares de seu pai o Senhor José de Araújo.
Durante essa visita acabou permanecendo por 45 dias, período que namorou e ficou noiva do se seu primo, o Senhor Álvaro de Araújo Carneiro. Casou-se em maio do ano seguinte (1956), indo morar da fazenda na fazenda Canafístula, que fica há 21 km da sede do município. De seu casamento nasceram seis filhos. Álvaro Júnior, Aníbal Roberto (in memória), Airton, Adilson, Amauri e Tânia.
Por 10 anos foi diretora da escola Luíza Távora. Professora e coordenadora pedagógica da Escola Maria Carneiro. Enquanto primeira dama foi presidente do Movimento de Promoção Social durante as duas gestões do Senhor Álvaro Carneiro. Chegou também a presidir por 27 anos a Centro Maternal Moraes Correia e coordenou os projetos Casulos da antiga LBA, em todo município.
Foi Secretária de Educação na administração do prefeito Antonio Machado. Segundo ela, uma experiência de trabalho que não gosto nem de falar, devido o pouco resultado alcançado. Eram tempos muito difíceis, sem estrutura de trabalho, não se tinha uma equipe de supervisão que atendesse as demandas das escolas.
Aposentou-se com 47 anos de serviços prestados a educação e ao movimento de promoção social do município. Atualmente preside a QUIXERARTES (Associação de Artesão de Quixeramobim).
Zilá Zilda Carneiro é cidadã Quixeramobinense com proposição do então vereador Dr. Anísio Mendes.
Durante sua apresentação Dona Zilá teceu mais detalhes das informações apresentadas em sua biografia, falou do quando gosta de Quixeramobim, terra que escolheu para morar e educar sua família.
Quando perguntada sobre sua atuação enquanto professora e gestora dos cargos que ocupou fez algumas observações interessantes. Quando ensinava na Escola Maria Carneiro gostava de acompanhar o rendimento da turma. Pedia pra continuar na mesma turma para poder ver os resultados nos anos seguintes. Enquanto gestora em todos os cargos que ocupei, sempre procurava acompanhar as coisas de perto pra ver se estava caminhando tudo bem. Fazia o dinheiro mesmo sendo pouco na época render o máximo para atender as demandas da população. Claro que eram bem menores e menos complexas como as de hoje.
Disse que nunca transformou a sua casa local para as pessoas estarem pedindo as coisas. Aliás, segundo ela Dona Zilá os políticos atuais viciaram demais a população. Quando Álvaro Carneiro foi prefeito, estava todo dia na prefeitura das 11 às 13 horas para atender as demandas da população. Tinha mania de acordar bem cedo, dar uma volta pela cidade pra ver os problemas e tentar resolvê-los. Em seguida ia para a fábrica de algodão até 11 horas. Só depois que ia para a prefeitura. Depois das 13 horas retornava para a fábrica.
Destacou que mesmo entendendo que são outros tempos defendeu que estamos precisando de mais zelo pelo que é público. A classe política está muito desacreditava. Os gestores ficam muito distantes da população apesar de muitos assessores não conseguem resolver os problemas da população. Frisou durante sua fala.
Também falou que tem gosto pela leitura, principalmente de Érico Veríssimo. Todo dia à tardinha fica deitada em casa lendo. Gosta também de cinema e artesanato. Quem quiser aprender a bordar ou fazer Crocê está sempre disponível a ensinar na sua casa.
Ao final do evento agradeceu a Ong. Iphanaq pelo convite para participar dessa atividade cultural. Disse que apesar de ultimamente sempre viajar a São Paulo quer participar na medida do possível de outras edições do Papo Cultural. Achou louvável essa iniciativa do Iphanaq que ela nem conhecia.
O projeto Papo Cultural é uma conversa com personalidades que contribuem com seu trabalho, seus conhecimentos e seus saberes diversos, para a difusão do patrimônio histórico e desenvolvimento cultural e educacional de nosso município.









Texto: Neto Camorim
Fotos: Edmilson Nascimento