O primeiro cinema a ser instalado na cidade foi por iniciativa do Senhor Fausto Costa, por volta de 1912, e funcionava no antigo prédio do Círculo Operário. Depois de alguns anos, com a chegada do Padre Jaime, em 1935, foi inaugurada a segunda casa de espetáculos, com a denominação de Cine Santo Antônio, que funcionava no Salão Paroquial. Construído em 1940, possuía instalações apropriadas para cinema, preservadas até hoje. Apesar de sua duração ter sido maior que do a do anterior, também encerrou suas atividades sem motivo difundido explicitamente. Durante certo tempo, a população ficou privada deste lazer, até surgir o Cine Skeff, uma iniciativa do Senhor Kalil Skeff. O cine Skeff, localizado em um prédio na Rua Monsenhor Salviano Pinto, era sem dúvida um empreendimento pomposo para os anos cinqüenta do século XX. Lamentavelmente, após certo tempo, deixou de funcionar. Sua capacidade era de 600 pessoas. Antes do Cine Skeff ser desativado, surgiu outro cinema para fazer concorrência ao mesmo. Tratava-se da sala Senhor Francisco Lázaro, com nome de Cine São José. Instalada no prédio do Círculo Operário, permaneceu ali até ser transferido para o local onde funcionou o Cine Skeff, quando recebeu essa denominação. Com sua desativação, a cidade ficou sem cinema por 12 anos, até ser inaugurado, em 1985, o Cine Santa Rosa, do mesmo proprietário, localizado na Rua da Cruz.Este cinema, que vinha subsistindo, apesar da televisão, deixou de funcionar a partir de 1992 e estava instalado na Rua Bougeval Leão, com a denominação de Cine Rex.
A partir de 2007, passaram a ser registradas exibições no Centro Cultural Antonio Conselheiro com o Cine-Memorial, onde é feita exibição de filmes aos domingos com realização da secretaria de Cultura. Temos também o Cineclube IPHANAQ, que desde o começo do ano de 2009 vem fazendo exibições em todos os distritos de Quixeramobim, oportunizando o cinema aos lugares mais distantes dos centros urbanos.Temos ainda o Cine Sesc Ler, que possui como foco a linguagem audiovisual, interligando o cinema aos conteúdos curriculares vistos em sala de aula, sendo seu público alvo estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA), da alfabetização ao 1° e 2° segmentos de ensino. A proposta se estende às escolas, públicas e particulares, como também à comunidade em geral. Em novembro começam as exibições no município do “Fábrica Viva”, que fará exibições nos bairros com filmes de inserção no contexto sociocultural dos operários. O Projeto foi apresentado pelo Iphanaq e selecionado entre 26 no Brasil, único no Ceará, pelo Fundo Brasil de Direitos Humanos. Após resultado do edital, o Projeto realizou planejamento e está em fase de mobilização.
WALDENIR GADELHA: Aluno Ponto de Cultura
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