O ponto de cultura Patrimônio Vivo, dando seqüência ao trabalho de formação cultural que vem desenvolvendo em Quixeramobim, encerrou no último dia 22 de novembro as oficinas de gestão cultural.
Buscando um melhor aproveitamento, as oficinas foram divididas em quatro módulos. O primeiro, realizado nos dias 17 e 18 de outubro, tendo como oficineiro o ambientalista Josael Lima, integrante do FERU-CE (Fórum Estadual de Reforma Urbana), foi discutido a importância de pensar a gestão cultural a partir da cidade, enquanto espaço de patrimônio histórico, mas também de conflitos e interesses diversos. Daí a necessidade de compreender o espaço urbano e suas alterações, bem como as legislações vigentes, tendo como enfoque o estatuto das cidades.
O segundo módulo foi realizado nos dias 24 e 25 de outubro. E teve como oficineira a jornalista Katharinne Magalhães da FM Universitária de Fortaleza, onde os alunos tiveram a oportunidade de estudar a gestão cultural em Rádio e em outras mídias, buscando construir, uma melhor comunicação do ponto de cultura com o público externo e financiadores, fornecendo suporte aos alunos para que eles possam elaborar seus projetos futuros.
O terceiro módulo aconteceu nos dias 14 e 15 de novembro, e teve como oficineira Izabel Gurgel, diretora do Teatro José de Alencar, apresentando sua experiência em gestão cultural, não apenas do aspecto administrativo financeiro, mas mostrando a formação cultural brasileira e suas diversidades e pluralidades étnico-culturais. Teve como base de seu trabalho na oficina, o livro “o povo brasileiro” de Darcy Ribeiro, e exibiu vídeos onde foram apresentadas as principais matrizes de nossa formação: a Tupy, a africana e a portuguesa, e suas influências em nossas mais variadas manifestações culturais.
Para concluir as oficinas, foi realizado nos dias 21 e 22 de novembro, a quarto módulo com o tema: formação e elaboração de projetos, com o oficineiro Emídio Sanderson- administrador cultural que trabalha na Secretaria de Cultura de Fortaleza.
Nessa última etapa foi estudado como elaborar projetos culturais, gerenciar, conhecer a legislação Federal e Estadual e as políticas de editais.
Foram momentos de grande aprendizado para os alunos, além de despertar a todos para pensar a gestão cultural, não apenas como negócio, mas acima de tudo, como algo inserido na vida da comunidade e dos sujeitos históricos envolvidos e seus mais variados atores sociais e culturais, tão ricos em saberes muitas vezes esquecidos ou não valorizados.
É importante destacar que o ponto de cultura Patrimônio Vivo tem como financiadores, o governo federal e estadual, através do MINC e da SECULT, realizado pela Ong IPHANAQ e tem o apoio do Liceu de Quixeramobim e do Sebrae.
Postado por Neto Camorim- Coordenador geral e aluno do ponto de cultura Patrimônio Vivo.
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ResponderExcluirGostaria de utilizar o espaço do blog para manifestar uma critica, claro que construtiva, para com as oficinas de Gestão Cultural, sendo que ao meu ver, e me corrijam se estiver errado, não achei que foi visto muita coisa ligada diretamente a este tema.Gostaria de uma opnião dos companheiors de blog e curso e saber o que eles acharam.
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