Sábado, dia 15 de Junho, após o fervor das festividades do Santo
Casamenteiro de Quixeramobim, vindo de Portugal, reunimo-nos na Casa do Velho
Conselheiro, outro Antônio, para fecharmos “O Quinze”. E fechamos, com chave de
ouro. Com uma sessão de cinema: “O Quinze”, o filme homônimo. Uma verdadeira
obra de arte cinematográfica. O cenário? O mesmo do romance de Rachel. Os
sertões de Quixadá.
Compartilhamos as ultimas impressões do livro e partimos para uma
comparação entre a obra no papel e a obra na tela. Foi uma viagem tal qual a
que tivemos ao ler o livro. Atentamente estávamos ali com as pupilas grudadas
na tela e recorrendo vez por outra ás páginas do livro que parecia estarmos
vendo em tamanho maior e digitalizadas com imagens e sons.
Cada cena, uma página. Um comentário. Uma lembrança. Uma citação. Uma comparação.
E a vontade de voltar ás páginas já amassadas do que escreveu a nossa Rachel.
Jurandir Oliveira, o diretor do filme, soube muito bem escolher os atores e
cenários e foi muito fiel ao romance, pois não deixou de retratar a mesma
história de resistência e coragem e vida de homens e mulheres que se cruzam,
durante um período de seca devastadora, criada pela escritora de Quixadá.
Até! Outros sertões nos esperam
João Paulo Barbosa- Coordenador do grupo de leitura “Sertões
e Memórias”
Texto: João Paulo Barbosa
Fotos: Edmilson Nascimento e Rebeca Ravete
Nenhum comentário:
Postar um comentário