Quixeramobim é uma verdadeira fábrica de craques. Durante a história grandes figuras foram geradas de várias equipes que se distribuem nas diversas comunidades da Zona Urbana e Rural do município.
Campos de terra batida da periferia, surrados, são sempre grandes palcos para o futebol, que como o próprio nome vincula, é apaixonante e ‘amador’. Grandes representações de importantes times, da Portuguesa do Depósito ao Cruzeiro do Uruquê. Empresários, profissionais liberais, bem ou mal sucedidos, radialistas, estudantes, ambulantes, seguranças, todos se unem para ter o prazer no jogar futebol.
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Lugares - Ao mesmo tempo em que o futebol surge como um impulso de histórias, a cidade de Quixeramobim também possui outras vertentes, dentre elas estão também as lembranças que perpassam por meio dos trilhos da antiga Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA), que foi responsável pelo desenvolvimento de transportes de trem pelo Brasil em grande parte do século XX. Na verdade, a história da cidade de Quixeramobim pode ser contada por meio das grandes linhas da ferrovia que levavam não só cargas, mas também passageiros e recordações.
A marca forte na comunicação também é peculiar a esta terra, pois foi dela que surgiram as primeiras transmissões radiofônicas do Sertão Central. Um marco notável nas lembranças do imaginário dos muitos que ouviam as músicas das radiadoras e escutavam o esporte favorito, o futebol, jogado nos campos e trançado pelas ondas do rádio, narrado em vozes formadoras das trajetórias de tantos, cronistas e ouvintes.
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O cronista - São por meio desses três aspectos, a bola, o trem e o rádio, que surge a figura do personagem Viana Filho, a cara do documentário lançado na noite desta quarta-feira, 11, na Casa de Conselheiro, como parte integrante da programação do Conselheiro Vivo 2015.
Em um salão lotado, a Casa de Conselheiro tornou-se uma verdadeira sala de cinema. Autoridades, o próprio Viana Filho, parentes do radialista, simpatizantes e demais convidados, apreciaram as cenas do filme que retrata um pouco da vivência deste personagem: “Foi muito emocionante trabalhar nesse vídeo. Passamos dias pensando em como filmar, o que tragar por meio das lentes e ontem vocês viram o que fizemos. Me senti muito orgulhoso, foi o meu primeiro trabalho como diretor. É uma responsabilidade inimaginável”, revelou o aluno responsável pela concepção do vídeo, Elistênio Alves.
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