Encerrou-se na noite desta sexta-feira, 13 de março, a programação 2015 do Conselheiro Vivo. A Casa de Antônio Conselheiro ficou pequena para receber os inúmeros visitantes que prestigiaram as atividades de encerramento da festa.
O salão principal da Casa recebeu uma mesa de debates com artistas e pesquisadores para discutir suas formas de inserção com o espaço. Participaram o cineasta Alexandre Veras, o presidente da ONG Iphanaq, Aílton Brasil, o escritor Bruno Paulino e o professor Dr. Paulo Emílio Matos Martins, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Na oportunidade, ele entregou documentos e livros de seu processo de pesquisa sobre as temáticas do Belo Montte: Conselheiro/Canudos. O acervo inicial constitui a pedra fundamental para construção do Centro de Memória e Artes do Belo Monte.
Logo após o debate, o professor falou aos presentes sobre sua satisfação de estar em Quixeramobim. Em uma noite repleta de alegrias e relembranças –memórias -, Paulo Emílio apresentou vídeos e documentos importantes sobre Conselheiro, fruto de seu longo trabalho como pesquisador. Ele também iniciou diálogo, a partir da ONG Iphanaq e entidades organizadoras, como o Sesc Ler, para realização, dentro do Conselheiro Vivo, de Seminário Internacional de debates e realizações sobre o Belo Montte.
Teatro - Para finalizar a programação do ano, duas apresentações artistas encantaram o público. A primeira, uma dança/teatro do Grupo de arte e cultura do bairro da Maravilha. A segunda ficou por conta da Companhia de Teatro de Canudos, que pelo terceiro ano consecutivo apresentou o espetáculo “Melelego”.
A partir de agora, as organizações que realizam o Conselheiro Vivo, com a boa ressonância do público presente e sociedade, passam a trabalhar, além da organização do evento de 2016, para construir ideias e propostas apresentadas no período, visando que as mesmas se tornem concretas e se incorporem ao cotidiano de Quixeramobim.
Que estejamos juntos mais uma vez, e ainda mais fortes!
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