terça-feira, 31 de maio de 2011

Professor Francisco Antonio é destaque no Papo Cultural



Sexta, dia 27 de maio, foi realizado na casa de Antonio Conselheiro, a 5ª edição do Papo Cultural. Desta vez teve como convidado o professor de matemática do Liceu de Quixeramobim e na rede pública municipal, Francisco Antonio Albuquerque, que apresentou a sua monografia de pós-graduação, especialização no ensino de matemática, realizada pela UECE-FECLESC- Quixadá, que tem como tema: Resolução de Problemas Matemáticos: Uma defasagem no Ensino Fundamental.
Inicialmente o mediador do evento, Neto Camorim, fez a apresentação de um breve histórico do convidado relatando aos presentes a trajetória de vida e profissional do professor Francisco Antonio, desde sua infância na comunidade de Cosmo Paz, onde nasceu até sua vinda para morar em Quixeramobim no qual reside até hoje.
Foi um momento de muito aprendizado. O convidado expôs as dificuldades dos alunos de resolveram questões simples de situações matemáticas até mesmo do cotidiano. Isso segundo sua pesquisa, tem se tornado uma problemática constante no ensino de matemática, mas que reflete em todas as áreas do conhecimento. Toda disciplina para melhorar seu aprendizado é necessário leitura, interpretação e raciocínio lógico. Tais questões sem dúvida são fundamentais para o sucesso do aluno.
Após a apresentação da monografia foi exibido um vídeo do educador Paulo Freire expondo dentro de sua visão crítica a importância da matemática na construção da cidadania. No final aconteceu um proveitoso debate entre os presentes, composto na sua maioria de professores e alunos de ensino médio.
O projeto Papo Cultural é uma conversa com personalidades que contribuem com seu trabalho, seus conhecimentos e sua arte para a difusão do patrimônio histórico e melhoria da educação de nosso município. É uma atividade realizada uma vez por mês na Casa de Antônio Conselheiro, com pessoas que apresentam seu trabalho, acadêmico ou não, de uma maneira bem descontraída e informal.
O evento é uma realização da Ong. IPHANAQ e do Ponto de Cultura Patrimônio Vivo e tem o apoio do Sistema Maior de Comunicação.








Texto e fotos: Neto camorim            

Ponto de Cultura conclui oficinas de Documentação e Arquivo Público



Foi realizado nos dias 28 e 29 de maio no Liceu de Quixeramobim Alfredo Almeida Machado, a 2ª oficina de Documentação e Arquivo Público, do Ponto de Cultura Patrimônio Vivo, concluindo as atividades desse módulo.
 A referida oficina foi ministrada pela arquivista da DATAPREV, Rita São Paio, que pela segunda vez veio contribuir com seus conhecimentos arquivístivos e organização de documentos, na tentativa de fomentar as discussões visando à implantação do Arquivo Público Municipal de Quixeramobim.
Esta oficina teve como objetivo capacitar os alunos a entender o que é um Arquivo público ou privado, como também os passos necessários que precisam ser seguidos para a criação de um arquivo público, bem como a legislação que dever fundamentar construção desse espaço da memória de Quixeramobim, desconstruindo a visão tradicional de só valorizar o documento oficial. Foi uma oficina que junto com a da professora Ana Carla Sabino,  na semana anterior, veio fornecer mais subsídios para as discussões que a Ong Iphanaq vem realizando desde 2007, na busca da implantação do Arquivo Público Municipal.
 É importante destacar que assim como na primeira oficina desse módulo, além dos alunos do ponto de cultura, estiveram presentes mais uma vez os alunos do curso de história da UECE-FECLESC- Quixadá, que estão dispostos a colaborar e somar força nos debates visando à restauração e preservação do acervo documental de Quixeramobim.
            O Ponto de Cultura Patrimônio Vivo é uma realização da ONG IPHANAQ com recursos do Ministério da Cultura e da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará.
Apoio: Sistema Maior de Comunicação
            SEBRAE e Liceu de Quixeramobim

    

Texto: Neto Camorim
                 

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Que AMOR pela cidade é esse?


Já vimos logos, adesivos e propagandas políticas com a seguinte expressão: QuixeAMObim. É realmente louvável que as pessoas tenham esse sentimento pela sua cidade. Porém, sentimento tem que combinar com ação. De pouco vale amar se as pessoas não demonstram esse amor. Semanas atrás fiz um passeio pelas ruas de nossa cidade, e entristeci-me com o total descaso das pessoas em mantê-la limpa e organizada. Parece que ninguém se dá conta que jogar lixo nas vias públicas degrada o ambiente e deixa a cidade feia. Além das calçadas destruídas, construções irregulares, esgotos abertos, as pessoas ainda contribuem com a sujeira nas ruas. Eu me pergunto: o que custa descartar uma latinha, uma sacola, um papel de bom-bom na lata de lixo? Mas você argumenta: se não tem lata de lixo nas ruas? Ou então essa ainda mais deplorável: é bom que os garis vão ter com o que se ocupar! Eu penso: realmente a cidade não tem lixeiras suficientes, mas é possível segurar o material que se pretende descartar até encontrar um local apropriado que não sejam os esgotos, as ruas, os rios. E que pensamento mais imoral esse de que manter as ruas limpas só concerne aos garis! Enquanto eles desperdiçam tempo juntando seus papeis jogados em todo lugar, eles poderiam estar retirando as plantas daninhas que nascem nas praças, poderiam está regando as plantas e as flores que embelezam as cidades. Mas, como eles não têm tempo para isso devido a falta de respeito e AMOR que a maioria das pessoas tem pelo espaço urbano que só a elas beneficiam, as flores vão morrendo, as árvores perdendo as folhas e consequentemente a cidade vai perdendo vida. Espero que as pessoas mudem e percebam que não é legal morar em um espaço coberto por lixo, imundo. O lixo nas ruas só traz problema: mosquitos (inclusive o transmissor da dengue), ratos, baratas, doenças entre outros. Será que é difícil ter essa consciência. É direito viver em um espaço limpo e organizado, mas para isso devemos cumprir nosso dever de mantê-lo limpo. Espero que os Quixeramobienses façam sua parte respeitando a cidade. Somente assim se pode cobrar do poder público maior seriedade em comprometer-se com a limpeza urbana. É assim que se demonstra amor de verdade! E que a imagem acima seja somente ilustração de um passado que não mais existe.


Romário Nunes

terça-feira, 24 de maio de 2011

Ponto de Cultura realiza Oficina de Documentação e Arquivo Público



Foi realizado nos dias 21 e 22 de maio no Liceu de Quixeramobim Alfredo Almeida Machado, a 1ª oficina do módulo, Documentação e Arquivo Público, do Ponto de Cultura Patrimônio Vivo.
A referida oficina foi ministrada pela professora Ms. do Departamento de História da UFC, Ana Carla Sabino Fernandes, que pela segunda vez veio contribuir com seus conhecimentos nas atividades de formação que o ponto de cultura realiza.
Esta oficina teve como objetivo capacitar os alunos a entender o que é um documento histórico, arquivo público e privado, contribuindo assim, com subsídios para a mobilização que a Ong Iphanaq vem desenvolvendo desde 2009, em busca da implantação do Arquivo Público Municipal de Quixeramobim. Que sem dúvida, será de fundamental importância para a preservação da história e memória do município  e de nosso Estado.
 Para que isso aconteça é preciso o poder público cumprir as suas obrigações constitucionais. E para isso a sociedade deve se conscientizar e cobrar dos governantes a importância que é a restauração e preservação dos documentos, organizando arquivos públicos e garantindo a acessibilidade de estudantes e pesquisadores diversos de escolas e universidades para melhor compreensão de nossa história ainda tão mal contada.
 É importante destacar que esta oficina além dos alunos da segunda turma do ponto de cultura, contou a participação de alunos do curso de história da FECLESC- Quixadá que moram em Quixeramobim, e estão dispostos a colaborar nessa luta para implantação do Arquivo Público de Quixeramobim.
 No próximo fim de semana dias 28 e 29 de maio acontecerá a segunda oficina deste módulo com a arquivista da Dataprev Rita São Paio.
 O Ponto de Cultura Patrimônio Vivo é uma realização da ONG IPHANAQ com recursos do Ministério da Cultura e da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará.
  Apoio: Sistema Maior de Comunicação
            SEBRAE e Liceu de Quixeramobim
                    


Texto: Neto Camorim
Fotos: Andelly Gutierre e Neto Camorim

segunda-feira, 23 de maio de 2011

CANAFÍSTULA VELHA RECEBE EXIBIÇÃO DO CINECLUBE IPHANAQ


Dando seqüência ao seu calendário de exibições de cinema itinerante pelo sertão de Quixeramobim, o Cineclube Iphanaq esteve no último sábado 21 de maio, às 19h, na comunidade de Canafístula Velha- região do Pirabibu. Na oportunidade foi exibido o filme: Abril Despedaçado de Walter Salles.
O referido filme retrata o contexto do sertão brasileiro nas décadas de 1910 e 1920, profundamente marcadas pela violência. O enredo do filme gira em torno de uma camisa manchada de sangue que balança com o vento, simbolizando uma luta ancestral entre famílias pela posse da terra, num cenário de vingança, como dita o código da região na época.
Logo após a exibição aconteceu um debate, onde os moradores da comunidade colocaram suas idéias e percepções sobre o filme. Segundo a professora Ana Selma, presente ao evento, “essa iniciativa da Ong. Iphanaq de levar o cinema ao sertão é uma ação cultural importante, pois as pessoas das comunidades rurais na sua grande maioria nunca assistiram a uma sessão de cinema, e esse projeto tem oferecido essa oportunidade”.
No final o coordenador do Cineclube, Neto Camorim, agradeceu a presença de todos e aproveitou o momento para articular com a comunidade a visita que está sendo programada em setembro com os alunos do Ponto de Cultura Patrimônio Vivo, turmas de 2010 e 2011, marcando o encerramento das Oficinas de Educação Patrimonial, ministrada pelo Prof. Clewton Nascimento. Essa atividade será oportuna para se conhecer o patrimônio histórico e cultural também da zona rural, e de maneira especial a sede da antiga fazenda de Marica Lessa, atualmente Canafístula Velha, onde aconteceu a exibição do cineclube.
O projeto cineclube é uma ação cultural realizada pelo Iphanaq e o Sesc-Ler de Quixeramobim e tem o apoio do Sistema Maior de Comunicação.



Texto: Neto Camorim
Fotos: Elistênio Alves