quinta-feira, 29 de outubro de 2009

IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO


Em Quixeramobim, igreja de significativa tradição não só pela sua importância como templo, mas também por ser um monumento histórico. Até se iniciar a segunda metade do Século XIX na época de sua construção, este santuário ficava fora da Vila de Campo Maior de Quixeramobim. Devido ao crescimento da cidade, ela agora está inserida no perímetro central do distrito sede.
O terreno da igreja foi doado por um devoto da Virgem, Custódio Ramos Mendes que nascera em Santo Antônio dos Passos, bispado do porto, em Portugal. A doação constituiu em 30 braças de terra em quadra. Até o fim do século passado, era costume entre os fiéis a construção de oratórios e nichos, onde ao entardecer ou ao anoitecer, serviam para rezar o terço e acenderem velas, um desses nichos foi construído no frontispício da Igreja de Nossa Senhora do Rosário que perdura até hoje, porém sem aquela finalidade do século XIX.

O início da construção do templo data de 1783 e em 1801 realizavam-se ali os ofícios religiosos, embora não estivesse de todo concluído. A Igreja do Rosário, erguida numa eminência ao nascente da povoação, próxima ao local onde seria construída a Estação da Estrada de Ferro, teve sua construção iniciada em 1783 e era destinada a uma irmandade de pretos, fato comum àquela época, essa igreja teve concluída sua parte principal em 1823. Duas festas eram celebradas naquela ermida: a do dia de dos Reis Magos e de Nossa Senhora do Rosário. Ambas de fino encanto, porém, muito voltadas para o profano, sem dúvida o mais importante era a culminância dos atos religiosos, que acontecia com a celebração da Santa Missa em honra á Virgem que deu o nome á igreja. Segundo a tradição, suas mediações, eram utilizadas para sepultamento de mortos.

Na década de 1850, a Vila de Campo Maior foi atingida pela cólera, que ceifou muitas vidas, sendo necessário construir um cemitério. Por isto, em 1854, foi construído, atrás da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, um pequeno cemitério para que desse guarida aos que morressem vitimados pela peste em referência.

PONTO DE CULTURA “PATRIMÔNIO VIVO”
WALDENIR GADELHA: Aluno Ponto de Cultura

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