quarta-feira, 29 de outubro de 2014

GRUPO DE LEITURA “SERTÕES E MEMÓRIA” REALIZA ENCONTRO COM OS LEITORES DO LIVRO A MARGEM DE DONA GUIDINHA DO POÇO


No último dia 24 de outubro, o grupo de leitura “sertões e memórias” se reuniram e realizaram o segundo encontro para discutir o livro “A margem de Dona Guidinha do Poço” de Ismael Pordeus. Acompanhe a seguir o texto produzido pelo professor de língua portuguesa Willamy Nunes.           
Mais um encontro do Grupo de Leitura. Por volta das 19 horas de uma sexta-feira do dia 24 de outubro, enquanto a cidade se “agita” e ainda comemora o fim do expediente, um grupo lê e debate sobre o livro À margem de D. Guidinha do Poço, do historiador Ismael Pordeus, na Casa Antônio Conselheiro. É um trabalho de formiguinha e de resistência, ao mesmo tempo é um prazer, uma válvula de escape depois de uma semana dura de trabalho. A leitura da obra de Ismael Pordeus é necessário para dá base ao entendimento do romance D. Guidinha do Poço, de Oliveira Paiva.
            Se a obra literária é monumento artístico, o romance D. Guidinha do Poço é um dos maiores símbolos da nossa literatura. Na verdade é uma grande história romanceada baseada em um episódio trágico de assassinato em Quixeramobim no século XIX; hoje sabemos disso claramente, mas foi na década de 1960 que a obra documental À margem de D. Guidinha do Poço, de Ismael Pordeus que tudo foi elucidado. O historiador situa detalhadamente os fatos ocorridos no romance a partir de apresentação de documentos da época, através de belo trabalho de análise comparativa entre o monumento literário, o romance, o documento e o texto histórico.
             A leitura girou em torno de trechos do livro de Ismael Pordeus onde eram feitas as análises e tecidas as discussões e os comentários a respeito da relação estabelecida entre história e ficção no que diz respeito não só dos fatos, mas também dos topônimos onde tudo se passava.
              Em tom de conversa, as impressões e opiniões são expostas e debatidas. E assim, o grupo de leitura dispensa mais um momento de atenção as nossas obras literárias ou históricas, no sentido de manter vivos os textos que ajudam a formar nossa história e a sedimentar nosso patrimônio cultural, conferindo, assim, uma base para nossa identidade cultural.

Willamy Nunes- Professor de Língua Portuguesa e Coordenador do grupo de leitura “Sertões e Memórias”.





Texto: Willamy Nunes
fotos: Edmilson Nascimento

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